quarta-feira, fevereiro 15, 2006

A Teoria das Linhas
A vida é como uma linha, todas as vidas têm um principio, um meio e um fim como qualquer linha. Assim sendo imaginemos uma folha em branco na vertical com várias linhas desenhadas de alto a baixo. Se vos pedir para desenharem numa folha várias linhas, a maioria desenharia com toda a certeza uma série de linhas verticais mas se pedissemos a uma criança, o seu desenho seria com toda a certeza uma folha cheia de linhas com muitas curvas algumas tocando-se, afastando-se, e por vezes algumas seguindo algum período pelo mesmo espaço comum, umas terminariam no final da folha e outras com toda a certeza acabariam por se perder antes do fim da folha como que uma morte que choramos como prematura...

É isso mesmo que pretendo que imaginem uma folha com linhas... tantas quantas as pessoas que conhecem... o espaço é limitado, mas a ideia é essa mesma, todos partilhamos o mesmo espaço!

As relações entre as pessoas surgem como duas linhas que se vão aproximando e que seguem juntas ou próximas apenas mas com um sentido similar. Por vezes olhamos para a frente como numa estrada e sabemos que vamos numa determinada direcção e que vão mais carros connosco, mas não sabemos se a nossa estrada é a mesma dos outros. Com as linhas acontece o mesmo... por um lado podemos olhar para a frente e saber que o destino é comum mas por outro lado não sabemos até quando! Podemos nós decidir o destino da nossa linha? Claro que sim, basta apenas que saibamos o que queremos da vida, claro está que podem aparecer obstáculos no caminho e podemos ter de fazer uma curva apertada mas se soubermos mesmo o que queremos então voltamos ao nosso percurso. O grande problema é quando as linhas estão sobrepostas e nós não reparamos... por vezes são breves instantes (o momento da oportunidade perdida) e nós não nos apercebemos. Pior do que isso é que por vezes quando há duas linhas sobrepostas e nós sabemos e gostamos (quando temos uma relação) abafamos completamente a outra linha, procuramos eliminá-la, apagá-la... isso não é um percurso em comum! Isso é programar o futuro da separação das linhas...

Numa vida em comum, há que ter em atenção que 1+1 não é igual a nós mas é sim igual a EU, TU e sobretudo NÓS! Há que dar espaço a todos... aos projectos, ás ideias, aos objectivos de cada um... e criar um espaço comum muito forte com IDEIAS, VONTADE, PROJECTOS, ETC...

Não caiam em erros que já tanta gente caiu (eu incluído) e vivam, tenham gosto por viver, e sobretudo deixem viver.

João Ogando