Excertos de vidas (parte I)
Ando há 2 anos e meio a vaguear sem poiso, sem rumo. Os dias passam-se uns atrás dos outros e todos me parecem iguais. Uns mais quentes outros mais frios, uns mais cinzentos outros menos. No entanto todos aqueles que encontro e que alguma coisa poderiam dizer ou simplesmente escutar, não param, mesmo os que estão parados nos breves momentos em que me sento a um balcão de um café ou num qualquer transporte publico que esporadicamente utilizo. Longe vão os tempos em que era eu quem ouvia, por força do trabalho ou porque simplesmente parava e escutava! Agora! Todos aqueles que por vezes paro para escutar são como eu... pelos mais diversos motivos mas no fundo todos um pouco por opção, porque se cansaram de lutar de reclamar de rir ou de chorar, por isso somos todos tão parecidos e tão diferentes. Conhecer-nos é como abrir um livro de contos, ou uma enciclopédia da vida.
João Ogando
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